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Aprenda o que controla suas emoções

Por Silas Neves - 15/09/2020
Aprenda o que controla suas emoções

Quando falamos sobre Estados, ou Emoções, temos três fatores principais que determinam qual estados vamos viver, isso em todo momento. São esses os três determinantes:

 

FISIOLOGIA


O primeiro desses determinantes é a nossa fisiologia, ou seja, a nossa expressão corporal. Um exemplo para podermos compreender isso facilmente é quando pensamos em adolescentes. A ideia não é generalizar, entretanto, a maioria dos seres humanos passa por uma fase na adolescência onde o humor e a fisiologia andam de mãos dadas, e isto é facilmente perceptível. 

 
Normalmente a tendência é tédio, falta de ânimo, querem ficar em suas camas ou trancados no quarto, e a fisiologia é de ombros caídos, cara de cansado, movimentos lentos, como se estivessem realmente sem força para nada. 

 
Porém, se pararmos para pensar em um atleta, nitidamente perceberemos que a fisiologia é completamente diferente. Tomemos um jogador de futebol durante um jogo como exemplo. Sua postura é mais aberta, está atento à bola e aos outros jogadores, parece estar sempre à espreita, esperando o momento de poder mostrar seu talento. Mesmo quando está cansados, é diferente de um adolescente cansado. 

 
E, se observarmos, vamos perceber que não existe um jogador profissional com postura de adolescente entediado, bem como não existe um adolescente entediado com a expressão corporal de um jogador profissional.
Isso porque a fisiologia está intimamente ligada ao nosso estado. E quando mudamos o nosso estado, mudamos nossa fisiologia. Porém, o contrário também é verídico: Quando mudamos nossa fisiologia, mudamos o nosso estado. 

 
Quando você muda a sua postura, automaticamente você muda o seu estado. Você pode experimentar fazer a clássica postura da mulher maravilha ou do super homem, que é: “Cabeça erguida, mãos na cintura e costas eretas”.
De acordo com as pesquisas da psicóloga social Amy Cuddy, a boa postura é capaz de aumentar a secreção de hormônios relacionados à autoestima e autoconfiança. 

 
Faça essa postura por alguns minutos e você perceberá a diferença.
O mesmo efeito da postura interferir no estado emocional ocorre também se você chegar em um lugar de cabeça baixa e com ombros arqueados para a frente. Você simplesmente entrará em um estado de baixo autoestima e pouca confiança para se relacionar com as pessoas.
 


REPRESENTAÇÕES INTERNAS


Quando falamos de representações internas, temos que nos relembrar do pressuposto de que as pessoas não respondem à realidade, mas respondem à percepção da realidade. E as percepções que temos formam nossas representações internas sobre as situações. 

 
Porém, se estamos conscientes disso, podemos assumir que aquilo que pensamos sobre as pessoas e as situações, nem sempre é a verdade.
É como em uma situação onde a mulher chega em casa e não encontra o seu marido. Diante dessa situação ela começa a pensar diversas coisas e fica preocupada, estressada, nervosa etc. Porém, dez minutos depois, ela descobre que ele estava tirando um cochilo na cama, e não acordou quando ela chegou. 

 
Ou seja: Deixamos, facilmente e naturalmente, nos conduzir pelas nossas representações internas, ao invés de avaliarmos o que realmente está acontecendo. 

 



LINGUAGEM


E o terceiro determinante do estado é a nossa linguagem, ou seja, a forma como nos comunicamos com as pessoas. E esse determinante tem dois ângulos diferentes pelo qual devemos entendê-lo. 

 
O primeiro é o vocabulário e que usamos para nos comunicar com as pessoas. A forma como nos expressamos pode nos trazer sentimentos de raiva, ódio, compaixão, calma etc. Perceba como há uma grande diferença emocional nas falas: “Aquele idiota me traiu. Ele não fez o que prometeu” e “Deve ter acontecido algo com o fulano, pois ele não fez o que tinha falado que ia fazer”. Ambas frases se referem à mesma situação, entretanto, ambas geram estados completamente diferentes. 


E o segundo ângulo é a forma que utilizamos para falar com nós mesmos. Imagine por exemplo uma pessoa que fracassa na primeira tentativa (como todo mundo) e começa a dizer para si mesmo: “Você é um idiota, você nunca vai conseguir.”. Esse estado é completamente diferente de um estado onde a pessoa pensa: “Eu errei, e isso só quer dizer que eu tenho que me esforçar mais”

Logo, se queremos assumir o controle das nossas vidas e aumentar significativamente nossa chance de ter sucesso, nós precisamos simplesmente assumir o controle dos determinantes dos nossos estados. Pois ao controlá-los, podemos controlar nossos estados e mudar nossas resultados. 

 
Assuma o controle da sua fisiologia, avalie como você está interpretando as situações e molde a sua comunicação. Esse são os mecanismos necessários para iniciar uma transformação profunda na própria vida.

 

 

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